Foram mais de 2.000km para cruzarmos toda a Patagonia de Norte a Sul pelo lado do Atlântico. A transformação da paisagem é marcante. Saindo do pampa úmido, a agricultura intensiva vai dando lugar às pastagens com um gado muito lindo e bem diferente do nosso Nelore. Mais à frente o pasto vai empobrecendo e os carneiros tomam o lugar das vacas. A paisagem se transforma numa planície sem fim, de cor verde claro que vai se colorindo de amarelo escuro e depois fica mais claro. Desértico. Lunar às vezes. E com essa paisagem viajamos vários dias, até que cerca de 150 kilometros de Ushuaia começam a parecer as primeiras árvores, raquíticas ainda, que vão aumentando de tamanho gradativamente até formarem bosques bem verdes. A planície sem fim cede lugar a pequenas montanhas e logo depois surge a Cordilheira dos Andes, imponente com suas neves eternas nos picos mais altos. Entre as montanhas vários lagos, um mais bonito que o outro, com as águas variando de azul turquesa, verde esmeralda a prata cintilante.
Impressiona na vastidão patagônica o vento. Muito forte, frio e constante. Para dirigir é preciso muito cuidado e afeta o consumo de combustível bastante. Se adicionar a isso os trechos de rípio (cascalho) a velocidade cai muito e o consumo sobe ainda mais. Cruzar com caminhões nessas estradas não é das coisas mais agradáveis. Mas vale dizer que as estradas são boas, sem as crateras que conhecemos bem aí no Brasil.
Não cruzamos até hoje com nenhum carro brasileiro, na verdade com nenhum brasileiro com a exceção do trapezista que a Rô mencionou.
domingo, 1 de março de 2009
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Hola,amigos: no sé sileyeron mi comentario anterior. Acá siguiendo y envidiando vuestro viaje.No entiendo ssiguen en Usuhaia. No dejen de ver el Parque Nac.T.delFuego. Y un paseíto por el Beagle aunque Eduardo ya debe haber previsto todo.Ya contactaron con las centollas? Bon apetit!!!Un beso grande.SILVIA
ResponderExcluirTo morrendo de saudades de vcs!!!! Aproveitem muitoooooo...
ResponderExcluirAMO...
bjobjo