A parada em Esquel foi uma agradável surpresa. Nossa “hosteria” era um charme só (como vcs podem ver pelas fotos) e o dono – “Rór-rre” – uma simpatia. À noite, bem ao acaso, achamos um restaurante – “Casa Grande” – igualmente charmoso e – claro! – com um vinho prá lá de bom!
Mas, o ponto alto foi o Parque dos Alerces – que ganha em belezura de todos os outros que vimos até agora. Tem lá 3 lagos e 2 rios, cujas águas têm cores indescritíveis! O maior lago é o Futalaufquen, como dizem os argentinos ou Futaleufu, como dizem os chilenos . De qualquer forma, como diz nosso amigo Fe Maninho: esse Futa é o seguinte!
Não dá pra dizer simplesmente que os lagos têm um maravilhoso cor azul-marinho e os rios uma água verde-esmeralda. É pouco. O azul é “azul-nó-na-garganta” e o verde é “verde-de-tirar-o-fôlego”.
Além disso, como saímos do deserto, tem uma vegetação mais exuberante e como diz Guimarães Rosa: “Perto de muita água tudo é feliz”. É assim que é o Parque dos Alerces: um lugar que provoca euforia a cada lago, cada rio, cada “punta” (píer).
Aliás, tem lá a “Punta Mattos” (assim mesmo, com 2 “ts” e tudo). Fotografado e registrado, com o belo representante (hehe) da família Mattos ao lado da placa (essa família, hein? Andou por tudo quanto é canto!).
A partir de agora, nossas paisagens apresentam outros tons, outros sons...Mas a beleza, a imensidão ainda nos acompanham.
p.s.: na nossa chegada em Esquel fomos ao centro de turismo e quem o Dudu encontra lá? A dupla de sul-africanos que tentavam – sem sucesso – comunicar-se em inglês com a “chica” que só hablava español . Eles, além do bom e velho “gracias” – não falam nadica de espanhol. Imagina a alegria deles ao ver o Dudu/Eddie! Aí foi o que bastou para selar a amizade - trocar de cartões e promessas de envio de e-mail.
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