Ontem não mencionei a fauna que vimos no Parque Nacional das Torres del Paine, ela também síntese do que vimos e existe na Patagônia. Os onipresentes guanacos, agora aos bandos, por todos os lados. Seu predador natural é o puma (para nós, onça parda ou sussuarana), que ainda bem não vimos, que habita os campos e colinas do parque. Os fazendeiros vizinhos do parque ao encontrarem um em suas propriedades, apesar de proibido, não exitam em passar fogo no felino. De hábitos noturnos, numa só noite quando a femea está ensinando os filhotes a caçar podem abater 20/30 carneiros de uma vez. Tome prejuízo.
Raposa vimos duas, uma mais avermelhada e outra branquela -aquela da foto - pareceram amistosas. Lebres correndo ligeirinhas para todos os lados e ñandus (assim com til no N, que são parentes menores da nossa ema) fugindo em disparada são bem comuns por aqui.
Agora para nós o ponto alto foi ver o condor. Vimos um bem de perto e muito rápido, vimos vários por algum tempo, mas bem de longe. Impressiona pelo tamanho - realmente enorme -
mas decepciona por que é um urubuzão, com uma gola branca no pescoço. Como o primo menos nobre só come carniça, em especial, restos de guanaco deixados pelos pumas.
Várias aves, como o carancho (carcará) e uma outra de bico fino, grande e curvado que esqueci o nome são encontradas também. E tem o huemule, uma espécie de cervo, muito dificil de ser vista.
Imaginem se estivessemos descrevendo a fauna de um dos Parque Nacionais no Brasil. Não haveria espaço suficiente.
terça-feira, 10 de março de 2009
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