Dirigir nas estradas de rípio exige uma leitura constante da estrada, um atenção enorme para não se pegar a trilha errada ou não ficar no lado das pedras mais soltas, com o carro muito instável.
A paisagem é arida, de uma imensisão provocante e de dimensões que só fazem destacar nossa insignificância. É uma ausência completa que nos preenche. Nas retas intermináveis o pensamento vai de um lado a outro, tentando lidar com tamanho espaço vazio, com o aparente infinito.
São poucos aqueles que estão fazendo a mesma viagem, são muitos aqueles que estão fazendo o mesmo trajeto. Entre ontem e hoje encontramos, em pontos diferentes da estrada, uma dupla de motociclistas sul-africanos divertidissima, na mesma viagem. É impressionante ver como eles tem que pilotar a moto para compensar o vento. Andam inclinados a 70º contra o vento, se não dança. Só hoje o alarme de estabilidade do nosso carro apitou duas vezes e olha que estávamos bem cuidadosos.
Hoje já estamos em Esquel e agora começa a etapa dos lagos, com muita água e verde. É a outra face da Patagônia.
poxa me liga ! =(
ResponderExcluirQueridos muy queridos,
ResponderExcluirVcs já estão profissionais no tema. O diário da viagem ao fim do mundo merece mais que um um simples blog (continua complicado ...). Sabem aqueles adjetivos que definem os vinhos ? pois bem, eles servem como uma luva pra definir o que vcs estão experimentando. Exuberante, aveludado, charmoso, precioso, com notas de aventura .... e por aí vai. Absolutamente fantástico. E as saudades continuam. Muitos bjs a vcs.
ET.: queremos provar a culinária patagônica, com muranos e sem cachecol !
Fernando e Cris